domingo, 17 de janeiro de 2016

Preciso de novos amigos...

Aqui há um tempo, falei desta situação. O blog é essencialmente um espaço de parvoeira minha. É raro vir aqui falar de um assunto sério, mas hoje é dia disso... 

Aquele casal amigo de quem, gradualmente, me fui afastando. Procurei só estar com os dois, já não ficava até tarde nos serões, depois do jantar no restaurante ia logo para casa. Os jantares e os cafés foram-se espaçando. Este ano ainda não estivemos juntos. 

A história das orgias e dos engates, que falei no outro post, chegou-me em segunda ou terceira mão (uma amiga a quem contaram que lhe contaram que tinham visto). Na passada semana, um amigo contou-me que, ao passear um local onde há engates, foi abordado pelo elemento do casal que anda a dar as facadinhas na relação. Tipo, ele disse-me "eu vi". Sempre tive a esperança que aquela história, que me repugnava, fosse uma mentira. Mas afinal parece que não é. 

Como uma desgraça nunca vem só, a minha amiga comum com eles contou-me que soube pela mesma "fonte" que este que anda em orgias apanhou uma DST. E que transmitiu essa mesma DST ao namorado. 

Chamem-me retrógrado, preconceituoso, o que quiserem. Esta atitude repugna-me. Ter uma relação, por os cornos ao namorado/ marido (vivem juntos...), este descobrir, continuar no mesmo, não se arrepender, não respeitar o outro... Não consigo perceber, a sério! 
O outro, encornado, sabe que é, que o outro está sempre a pular a cerca, zanga-se, mas não mete um fim a isto. Apanha uma doença por causa dos devaneios dele, e continua tudo na mesma. Não consigo compreender! 

A vida é deles, eu sei. Não tenho nada com isso, também sei. Mas incomoda-me. E se quem está mal, muda-se, eu tenho de me mudar. Tenho consciência disso. Os encontros passaram a ser mais raros, mais frios, com menos à vontade. Pelo menos da minha parte. 

Conclusão: preciso de novos amigos... LOL

16 comentários:

  1. Não sei que diga, a cena das orgias é talvez a menos preocupante de um ponto de vista pragmático, já das DSTs podiam ser perfeitamente evitadas.

    Mas como já tinhas escrito noutro post tudo isto é feito mais ou menos com conhecimento do parceiro que, seja lá porque razão for, decide manter a relação e isso faz com que tenha a sua quota de responsabilidade porque sabe e, pelo que escreves, mantém.

    Não sei se é uma questão de precisares de novos amigos, do que me lembro o mais importante para ti é o traído até porque te ajudou numa situação pessoal menos boa que tiveste, lembra-te disse.

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    1. Ambos ajudaram Eolo... E é isso que me faz ter mais pena deles... Senão há muito que não me dava com eles, possivelmente...

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  2. Bom, se eles aceitam tudo isso, é problema deles. Eu ainda poderia, quanto muito, criticar o primeiro sujeito por enganar o parceiro. Na medida em que o parceiro o sabe, contrai uma DST como consequência da promiscuidade do outro e em tudo é conivente, quem somos nós para questionar. São adultos, são livres.

    Agora, se me perguntares a minha opinião, acho tudo uma indecência, um horror. Uma gente sem vergonha.

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    1. Mark, ele sabe, mas não concorda. Acho que há discussões à grande por causa disso. Mas ainda assim, aquela relação continua. Por muito estranho que isso pareça.
      E, esperando que não te ofendas, estou a imaginar-te com um sotaque de Cascais a dizer o ultimo paragrafo do teu comentário xD

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    2. Hahah, claro que não me ofendo, e espero não ferir susceptibilidades com o último parágrafo, mas é realmente uma sem-vergonhice. O senhor discute, chateia-se, fica doente (!!!), e mesmo assim consente. Não há vergonha.

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    3. Mark, não ofendes ninguém. Pelo menos a mim não. Eu disse mais ou menos a mesma coisa, mas não de uma forma tão requintada xD

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  3. Entre marido e marido, não se mete a colher. Se concordam os dois com a coisa, deixa-os estar na deles. O teu amigo continua a ser teu amigo? É só isso que tens que te responder, acho eu.

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    1. Neko, um não concorda com a coisa.
      O meu amigo continua a ser meu amigo? Sim. Sei que se ele precisar não lhe vou voltar a cara. Mas esta situação dá-me nojo, e não consigo estar com eles...

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  4. Eu já passei por isso que relatas - ser amigo de um casal que um ou outro ou ambos traem o parceiro e o resultado foi que mais vale deixá-los "tar quieto" e afastar-me. Porque depois, acabam por atirar as culpas para ti...

    Amigos assim não vale a pena ter. Podem ter-te ajudado mas provavelmente tu fizeste o mesmo também, pelo que não te sintas "culpado" ou com "remorsos" por te afastares. Pode ser que graças a isso consigas que o teu amigo entenda a mensagem.

    Como já disseram e muito bem, eles são adultos e como tal, espera-se que assumam as suas responsabilidades. Se têm uma relação aberta ou faltam ao respeito um ao outro, infelizmente o problema é deles, por terem deixado as coisas chegarem a esse ponto. São ambos emocionalmente imaturos. Nesse aspecto, compreendo a tua revolta, mas tem que ser o "cornudo" - desculpa a palavra - a dar o passo decisivo e a pôr um ponto final na relação, que é severamente tóxica, a meu ver.

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    1. Mikel, já li o teu comentário há uns dias, mas só hoje tive oportunidade de vir comentar. Foi de um conforto enorme o que disseste, acredita... Obrigado :-)

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  5. Horatius,

    Se eles forem honestos para contigo. Podes continuar a ser amigo. Briga entre marido e marido, ninguém mete a colher. Se o outro sabe e aceita (problema dele e não teu) depois se queres ouvir os lamentos de um ou outro?! Isso só depende de ti

    Quanto às doenças DST?! Pois! Tem de ser eles a tratarem do assunto, não é o teu rabo que vai levar alguma pica lololol ou não serás tu a tomar qualquer comprimido lololololololol

    Não tomes partidos, nem te metas. Sobra para ti lolololololol

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    1. Francisco, eu não me meto. Nunca o Fiz,não será agora.
      Aliás, eles nem sabem que eu sei...

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  6. Eu não me importaria de ser amigo de um casal nas condições dos teus amigos desde que soubesse que a situação era válida para os dois e não trazia sofrimento a nenhum. Se é de comum acordo, está tudo bem. Nós sabemos apenas o que não queremos para nós. Agora se o estilo de vida dessas pessoas é algo com que já não te identificas, faz sentido que te afastes. Deixaste de ter empatia por eles, mesmo que eles sejam teus amigos e sintam empatia por ti. A honestidade acima de tudo se já não "gostas" deles.

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    1. Silvestre, acho que a vida é curta de mais para a desperdiçar com quem não se sente "empatia", como tu disseste. Se fosse uma situação válida para ambos, como referiste, não haveria problema algum, e também não teria problema algum em estar com eles. Agora não é, e aquilo é "areia demais para a minha camionete". Não estou mais para aquilo...

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  7. Só sabe o que se passa no Convento...

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    1. O problema namorado, e que naquele Convento entra quem quiser... Lolol

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